O ano está acabando .
Muitas celebridades, jogadores e políticos nos deixaram no ano de 2013.
Relembre:

Emilio Santiago - Emílio iniciou a carreira nos anos 70 e teve vários sucessos, como “Saygon”, “Lembra de mim” e “Verdade Chinesa”. O último disco do artista, “Só danço samba (ao vivo)”, foi lançado em 2012. Ao todo, sua discografia conta com 30 álbuns e 4 DVDs. Ele poderia ter sido advogado — formou-se em Direito. Mas a faculdade, na verdade, o levou à carreira artística. Em 1970, em um festival universitário, foi escolhido melhor intérprete e duas canções suas ficaram em segundo e terceiro lugares. No júri, estavam Beth Carvalho e Marcos Valle. Era o empurrão que faltava para ele ter ascensão meteórica. Pouco depois de lançar “Transas de Amor”, em 1973, já se consolidou como cantor de sambas e de música romântica, gêneros que o acompanharam até o fim. O cantor de 66 anos morreu por complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC).



Cory Monteith - O ator canadense de 31 anos morreu após misturar heroína e álcool. Famoso por interpretar Finn Hudson na série “Glee”, ele foi encontrado em um quarto do hotel Fairmont Pacific Rim, em Vancouver. Amigos contaram que Cory só se mantinha sóbrio com a namorada, Lea Michele, que vive a personagem Rachel Berry no seriado, e com amigos do elenco. O ator também tinha dois filmes inéditos quando morreu: “All the wrong reasons” e “McCanick”. Ele ainda atuou no filme “Glee Live! at Radio City Music Hall”.
Paul Walker - Uma pancada após um acidente grave de carro matou o ator americano Paul Walker, de 40 anos, protagonista da série “Velozes e Furiosos”. Ele estava no banco do carona de um amigo que também morreu na colisão. Aconteceu durante um evento beneficente para sua ONG, Reach Out Worldwide. O carro onde estava pegou fogo após bater em um poste de luz e em uma árvore. Ele e o amigo morreram na hora. Walker começou no cinema como coadjuvante em filmes para adolescentes, como “Marcação cerrada”, de 1999. Foi como Brian O’Conner, um ex-policial envolvido em corridas clandestinas de carros, que ganhou fama. A sequência “Velozes e Furiosos” já arrecadou quase US$ 2,4 bilhões nas bilheterias de todo o mundo. Walker ainda poderá ser visto nos cinemas no filme “Hours”, que conta a história de um pai que luta para manter o filho recém-nascido vivo, no rescaldo do furacão Katrina, em Nova Orleans.
Claudio Cavalcanti - O ator e secretário municipal de Defesa dos Animais do Rio morreu aos 73 anos depois de complicações causadas por uma cirurgia na coluna. A carreira artística de Claudio começou no fim dos anos 50 no TBC – Teatro Brasileiro de Comédia. Dali em diante ele participou de mais de 50 novelas, sua marca registrada. Um dos seus maiores sucessos foi como protagonista do folhetim “Irmãos Coragem”. Também atuou em minisséries e especiais, dublagens, 22 longas-metragens e dezenas de peças teatrais. Foi vereador do Rio em dois mandatos. A morte do ator ocorreu às vésperas de uma volta dupla à TV. O GNT passaria dias depois a segunda temporada de “Sessão de Terapia”, na qual ele fez o papel de um empresário com síndrome de pânico; e o canal Viva reprisaria a novela “Água Viva” (1980), na qual teve destaque.
Walmor Chagas - Um amigo do ator de 82 anos disse entender perfeitamente porque ele se matou com um tiro na cabeça. “Ele sempre se dá o direito de escolher.” O gaúcho Walmor foi um dos atores mais reverenciados do Brasil. Fez teatro, cinema e TV, quase sempre com muito sucesso. Na TV Globo teve a maior parte da carreira com sucessos como “Corrida do Ouro” (1974), “O Grito” (1974), “Locomotivas” (1977). Também trabalhou na TV Record, em “Mutantes – caminhos do coração” e “Promessa de amor”. No cinema, destacou-se em “Beto Rockfeller” (1970) e “Xica da Silva” (1976). O palco foi sua maior paixão — fez 50 espetáculos. Foi casado com a atriz Cacilda Becker, com quem chegou a fundar um teatro.
Chorão - O cantor Alexandre Magno Abrão, o Chorão, da banda Charlie Brown Jr, foi encontrado morto após uma overdose. Ele tinha 42 anos. Foi um colecionador de sucessos, incluindo “Proibida pra mim” e “Zóio de lula”. Também acumulou brigas com colegas, como Marcelo Camelo (Los Hermanos) e até um da sua própria banda, o baixista Champignon. Ligado ao skate e às praias de Santos, ele foi sucesso entre os adolescentes na década de 90 e no início dos 2000. Em 21 anos de carreira, o Charlie Brown Jr fez nove álbuns de estúdio, dois discos ao vivo, duas coletâneas e seis DVDs. Até a morte do seu símbolo máximo, o grupo tinha vendido 5 milhões de cópias. Em 2005, ganhou o Grammy Latino de melhor álbum de rock brasileiro com “Tâmo aí na atividade”. O feito se repetiu em 2010 com “Camisa 10 joga bola até na chuva”. Em 2012, Chorão reeditou com Marcão e Champignon a formação clássica da banda — os dois últimos tinham saído em 2005.


Sebastião Vasconcelos - Sebastião ganhou fama em novelas da TV Globo, como “Vale tudo” (1988-89), “Tieta” (1989-1990), “Mulheres de areia” (1993) e “Cabocla” (2004). Nasceu em 1927 na cidade de Pocinhos, na Paraíba, e iniciou a carreira no Recife, como ator de teatro. Nos anos 1950, mudou-se para o Rio. No fim da carreira, trabalhou na TV Record nas novelas “Caminhos do Coração” (2007) e “Os Mutantes – Caminhos do Coração” (2008). Também trabalhou no cinema, com destaque para suas atuações em “Índia, a filha do Sol”, de Fábio Barreto, e “Inocência” (1983). O ator de 86 anos morreu em razão de um choque séptico.

Nilton Santos - Bicampeão mundial com a seleção (1958 e 1962), ídolo do Botafogo e revolucionário jogador na lateral-esquerda, por conta dos seus avanços frequentes. Nilton morreu aos 88 anos, vítima de uma infecção pulmonar. Conhecido como a “Enciclopédia do Futebol”, ele também sofria de mal de Alzheimer. Para muitos, o brasileiro foi o melhor de todos os tempos na sua posição — a Fifa também entende assim. Vestiu a camisa do Botafogo, seu clube do coração, por 718 partidas em 16 anos. O clube carioca relançou uma camiseta em homenagem ao ícone para doar a sua família.

Champignon - Luiz Carlos Leão Duarte Junior, conhecido como Champignon, foi encontrado morto com um tiro na boca depois de voltar para casa com a mulher. O ex-integrante da banda Charlie Brown Jr. tinha 35 anos e, segundo amigos, estava em depressão desde a morte do amigo Chorão. Reconhecido como um dos melhores baixistas do Brasil, Champignon nasceu em Santos e lançou vários discos com a banda. Participou ainda dos projeto “Nove Mil Anjos”, que tinha Junior Lima (irmão de Sandy) na bateria. Em 2011, quando volta a sua banda de origem, reedita a formação original de 1992. Depois da morte de Chorão, ele se tornou vocalista de A Banca, grupo criado para homenagear o falecido vocalista do Charlie Brown Jr.

Luiz Gushiken - O ex-ministro e ex-deputado federal Luiz Gushiken, de 63 anos, morreu em decorrência de um câncer no estômago que combatia desde 2002. Um dos raros absolvidos da cúpula petista no julgamento do mensalão, ele foi da Secretaria de Comunicação do governo Luiz Inácio Lula da Silva Lula. Ele também foi chefe o Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência da República, de onde se demitiu em novembro de 2011. Bancário, foi fundador e dirigente do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e coordenou duas campanhas presidenciais de Lula, em 1989 e em 1998. Nascido em Oswaldo Cruz (SP), era casado e tinha três filhos.

Marcelo Déda - O governador de Sergipe morreu aos 53 anos por conta de cânceres no estômago e no pâncreas. Ele lutava contra a doença havia quatro anos. Moderado e visto como bom articulador com a oposição, ele cumpria o seu segundo mandato como governador. Filiou-se ao PT nos anos 1980 e começou a carreira política como deputado estadual. Já nos anos 90 foi eleito por duas vezes deputado federal. Elegeu-se ainda prefeito da capital Aracaju. Em maio de 2012, Déda transferiu seu cargo para o vice-governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB). “Minha batalha agora é outra”, dizia ele, em referência à doença. No fim de 2009, o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sua cassação, mas ele acabou absolvido.

Lou Reed - Uma hora antes de morrer, o cantor Lou Reed, 71, fazia exerícios de tai chi cercado por seus familiares. Já sabiam que a doença no fígado era irreversível. O ex-vocalista do Velvet Underground, banda de referência para o surgimento do punk e do indie rock, já tinha cancelado shows por causa do seu estado de saúde. Começou sua carreira solo nos anos 70 e de cara emplacou seu maior hit, “Take Walk on the Wild Side” (1972). Depois disso foi mais uma referência de ousadia do que um sucesso de vendas. Lou era casado com a artista Laurie Anderson, com quem gravou canções no fim dos anos 90. O álbum mais recente lançado por ele foi a parceria com o Metallica “Lulu”, de 2011. Ele veio ao Brasil em 2010 para se apresentar com o Metal Machine Trio.
Por Jornal DF Brasil/Com informação Yahoo
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