A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) lamenta a continuidade da greve, que completa hoje 67 dias. Diante da falta de acordo, o processo segue em dissídio no Tribunal Superior do Trabalho (TST), sem data prevista para julgamento.
Depois de várias tentativas de negociação, sendo a última acordada entre o Metrô-DF e o Sindmetrô, com ata registrada em reunião de conciliação no gabinete da ministra Maria de Assis Calsing, do TST, os metroviários decidiram, durante assembleia realizada na noite dessa quinta-feira (18), manter a paralisação das atividades.
O Metrô-DF tem 1.032 empregados. Compareceram à última assembleia 166 metroviários. Destes, 114 votaram a favor da continuidade da greve e 52 votaram contra.
Vale ressaltar que a direção do Metrô-DF e o governo de Brasília realizaram 16 reuniões com a participação também da Procuradoria Geral do DF, Casa Civil, Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e Tribunal Superior do Trabalho. A última realizada na quarta-feira (17) e acordada entre o Metrô-DF e o Sindmetrô, com ata registrada no TST, foi novamente recusada pelo movimento paredista.
A empresa concedeu tudo o que é legalmente possível, estando impossibilitada de conceder o reajuste salarial pela correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e a contratação dos aprovados no último concurso em razão do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Por JDF Brasil / Com informações da Assessoria de Comunicação
Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF)
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