Harrison Okene , um nigeriano de 29 anos , passou por uma experiência ímpar.
Graças ao fato de ter ficado sob uma bolha de ar que lhe forneceu oxigênio para respirar, o nigeriano de 29 anos sobreviveu mais de dois dias debaixo das águas geladas do Oceano Atlântico, a 30 quilômetros da costa da Nigéria. O navio onde Harrison seguia naufragou no dia 26 de maio quando se encontrava perto da plataforma petrolífera de Chevron.
Okene, o cozinheiro do navio, relatou a agência Reuters que nunca pensou que fosse sobreviver : "Estava debaixo de água na escuridão total, a pensar que tinha chegado o meu fim. Só pensava que a água ia continuar a subir".
No dia 28 de Maio, uma equipa de mergulhadores chegou ao local, enviada pela West African Ventures, empresa proprietária do barco. Os mergulhadores estavam convencidos que toda a tripulação estava morta, quando encontraram Okene . Nesse dia, à tarde, o rapaz ouviu o barulho dos martelos dos mergulhadores no exterior do navio e bateu na parede da divisão onde se encontrava para dar sinal de vida. Os mergulhadores entraram no navio, com uma lanterna, e Okene deu acenou com a mãe .
Okene regressou à superfície por volta das 19h30m do dia 28, mais de 60 horas depois do naufrágio. O cozinheiro teve de permanecer dezenas de horas numa câmara de descompressão para sobreviver à diferença de pressão.
Okene escreve esta extraordinária história de sobrevivência como um "milagre" embora ainda não tenha ultrapassado o trauma, que poderá fazer com que não regresse ao mar. "Às vezes sinto que a minha cama se está a afundar e penso que estou de novo no mar. Levanto-me e grito", confessa.
Dos 12 tripulantes, a equipa de resgate encontrou 10 corpos sendo que um dos homens continua por localizar.
Por Jornal DF Brasil / Com informações do Boa Notícias
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