22 de set. de 2016

Estudo comprova tendência mundial na área de reprodução assistida

Método aumenta a chance de gravidez para mulheres que fizeram inúmeros ciclos de fertilização sem sucesso
 
Estudo comprova tendência mundial e revela que método, já disponível em Brasília, é recomendado por 83% dos médicos de três países para aumentar as chances de gravidez em mulheres que sofrem de falha de implantação embrionária recorrente
 
Quando um casal, que não consegue ter filhos naturalmente, recorre aos tratamentos de reprodução assistida e ainda assim não consegue engravidar, o mundo parece desabar. Se a gravidez não acontece depois de várias tentativas e ciclos de Fertilização in Vitro, a frustração, angústia, culpa, sensação de impotência e muitos outros sentimentos difíceis podem tomar conta do relacionamento.  A notícia boa é que um procedimento com o nome diferente tem trazido esperança, exatamente, para casais nessa situação. Trata-se da Injúria Endometrial, também conhecida como escarificação ou scratching endometrial.

 
O método tem conseguido aumentar as taxas de gravidez bem sucedida em 42%, de acordo com revisão de pesquisa cientifica da rede internacional Cochrane Collaboration. Segundo o médico Vinicius Medina Lopes, especialista em Reprodução Humana e diretor do Instituto Verhum, a injúria endometrial é indicada, principalmente, para mulheres que sofrem de falhas de implantação embrionária recorrente, ou seja, aquelas que realizaram  três ou mais transferências embrionárias sem sucesso. “A fertilização é feita, mas o embrião não consegue ser implantado no endométrio”, explica o especialista.
 
“A realização de inúmeros ciclos de tratamento sem sucesso causa vários problemas na vida do casal. Eles trocam de clínica, procuram tratamentos mais baratos e ineficazes, não aceitam o diagnóstico e chegam a viajar em busca de especialistas de outras cidades ou países. Além dos prejuízos financeiros, os danos emocionais, às vezes, tornam-se imensuráveis e em alguns casos chegam a desencadear a separação do casal”, conta Vinicius Medina Lopes.
 
Pesquisa
Uma pesquisa, publicada no jornal científico Human Reproduction, revelou que 83% dos médicos recomendam a aplicação do método de injúria endometrial antes da Fertilização in Vitro (FIV). Destes, 92% recomendam a injúria endometrial para mulheres com falha de implantação recorrente (FIR) e 6% a recomendam a todas as mulheres submetidas à FIV. No entanto, 53% deles discordaram que o procedimento é benéfico para mulheres submetidas ao seu primeiro ciclo de FIV.
 
O estudo, realizado entre agosto e outubro de 2015, por pesquisadores do Departamento de Obstetricia e Ginecologia das Universidade de Auckland (Nova Zelândia) e do Women's Health (Auckland District Health Board), levou em consideração respostas de um total de 143 médicos de todas as clínicas de fertilidade públicas e privadas da Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido.

Sobre o procedimento
A injúria é um procedimento simples, indolor e pode ser feito com um cateter ou com cânulas específicas, ambulatorialmente, e sem necessidade de anestesia. O procedimento também pode ser realizado durante a histeroscopia, exame endoscópico que possibilita visualizar patologias intrauterinas, ajudando no diagnóstico de questões relacionadas à infertilidade.
 
O procedimento consiste em fazer uma delicada “ranhura” no endométrio através de uma biópsia endometrial.  Embora ainda não se conheça claramente o mecanismo que favorece a implantação endometrial após a injúria, sabe-se que essa pequena lesão provoca aumento de algumas substâncias, mediadores químicos, como LIF, interleucinas, histamina, fatores de crescimento e citocina, dentre outros, que poderiam favorecer a gravidez.

Sobre o Instituto Verhum
Referência nacional na área de Reprodução Assistida, o Instituto é dirigido pelos médicos Jean Pierre Barguil Brasileiro e Vinicius Medina Lopes. Para garantir atendimento integral aos casais inférteis, o serviço conta com uma equipe médica altamente qualificada nas especialidades de reprodução assistida, andrologia, ginecologia geral e obstetrícia, genética, ginecologia oncológica,  psicologia, ultrassonografia e endoscopia ginecológica. Desde sua fundação, há 11 anos, o Instituto já tem registrado centenas de bebês nascidos através de procedimentos de reprodução assistida, como a inseminação e a fertilização in vitro.
 
Com sede localizada no Lago Sul, em Brasília, o Instituto Verhum tem unidades também na Asa Norte e Asa Sul e aposta no atendimento humanizado através de um ambiente acolhedor e uma equipe multidisciplinar atenta a todos os detalhes, para transmitir confiança, segurança e discrição. O serviço investe no que existe de mais atual e seguro nos tratamentos de reprodução humana, com equipamentos de última geração, aliando os conceitos de modernidade e inovação.
 
Por JDF Brasil / Com informações da Assessoria de imprensa

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